Encontro Pacto 23 de julho de 2013.
A brincadeira constitui um incentivo ao desenvolvimento de novas
habilidades e à busca de novas explicações, pois, para as crianças, é
sempre mais agradável trabalhar sobre situações imaginárias e
hipotéticas, seguindo determinadas regras.
Os jogos e as brincadeiras são fontes de felicidade e prazer que se
fundamentam no exercício da liberdade e, por isso, representam a
conquista de quem pode sonhar, sentir, decidir, arquitetar, aventurar e
agir, com energia para superar os desafios da brincadeira, recriando o
tempo, o lugar e os objetos.
Brincar é colocar a imaginação em ação. O bom jogo não é aquele que a
criança pode dominar corretamente, o importante é que a criança possa
jogar de maneira lógica e desafiadora, e que o jogo proporcione um
contexto estimulador para suas atividades mentais e amplie sua
capacidade de cooperação e libertação.
Nesse sentido, o lúdico tem caráter de liberdade e subversão da ordem
que contrapõe a lógica da produtividade; indica pistas para definição
de papéis sociais e da cultura humana subjetiva.
As brincadeiras estabelecem a relação entre o mundo interno do indivíduo - imaginação, fantasia, símbolos - e o mundo externo -
realidade compartilhada com os outros. Ao mesmo tempo, as crianças, ao
brincarem, vão criando condições de separarem esses dois mundos e de
adquirirem o domínio sobre eles.
Através da brincadeira, a criança se apropria da realidade, criando
um espaço de aprendizagem em que possam expressar, de modo simbólico,
suas fantasias, desejos, medos, sentimentos, sexualidade e
agressividade.
Nos jogos, a criança começa a estabelecer e entender regras
constituídas por si e/ ou pelo grupo. Desse modo, estará elaborando e
resolvendo conflitos e hipóteses de conhecimento e, ao mesmo tempo,
desenvolvendo a capacidade de entender pontos de vista diferentes do seu
ou de fazer-se entender e de coordenar o seu ponto de vista com o do
outro.
Por meio dos jogos, pode se criar uma série de situações que envolvam
equilíbrio e outros desafios corporais para crianças com uso de
objetos, de obstáculos e alvos. Combinados entre si, os jogos podem
garantir situações significativas de aprendizagem, favorecendo o
desenvolvimento cognitivo e social da criança. Em grupo, os jogos também
podem contribuir para desenvolver a solidariedade e a cooperação.
Os jogos e as brincadeiras ajudam as crianças a vivenciarem regras
preestabelecidas. Elas aprendem a esperar a sua vez e também a ganhar e
perder. E com isso, incentivam a autoavaliação da criança, que poderá
constatar por si mesma os avanços que é capaz de realizar, fortalecendo
assim sua autoestima.
Links de atividades lúdicas:
http://www.slideshare.net/lizmendes191182/atividades-ldicas-para-alfabetizao-pasta1
http://alfabetizandocomfantasia.blogspot.com.br/2010/08/atividades-ludicas-para-alfabetizacao.html
http://rabiscoserisco.blogspot.com.br/2013/05/sugestao-de-atividades-para-o-ciclo-de.html
http://rabiscoserisco.blogspot.com.br/2013/05/jogos-para-sala-de-aula_7.html
Élcio Lopes Guimarães
A professora orientadora Clésea Gomes com
seus cursistas professores.
Iniciou-se o Encontro com todos
os professores alfabetizadores de 1º, 2º e 3º anos juntos. Assistiram o vídeo
"Jogos e brincadeiras" do Programa Pró-Letramento.
Nas suas respectivas classes, a aula foi desenvolvida com as boas-vindas, leitura para deleite, leitura compartilhada de textos, discussões e socializações.
No 1º ano, todas as cursistas participaram ativamente da "leitura para deleite", pois foi realizada como uma produção coletiva de texto, onde a heterogeneidade é marca decisiva. Assim sendo, é importante ressaltar a necessidade dessa prática, pois as crianças podem contribuir mais para a geração do conteúdo: o que vai ser dito; ou para a organização linguística do texto: como vai ser dito.
Nas suas respectivas classes, a aula foi desenvolvida com as boas-vindas, leitura para deleite, leitura compartilhada de textos, discussões e socializações.
No 1º ano, todas as cursistas participaram ativamente da "leitura para deleite", pois foi realizada como uma produção coletiva de texto, onde a heterogeneidade é marca decisiva. Assim sendo, é importante ressaltar a necessidade dessa prática, pois as crianças podem contribuir mais para a geração do conteúdo: o que vai ser dito; ou para a organização linguística do texto: como vai ser dito.
Socializaram as atividades
realizadas com uso de jogos expostos na seção "Compartilhando" e como
foi utilizado um jogo em uma aula. Todas participaram da leitura do texto 02
(Que brincadeira é essa? E a alfabetização?) discutindo sobre os diferentes
modos de agrupamento dos estudantes. Retomaram ao quadro de
"Acompanhamento da aprendizagem das crianças e pensaram em estratégias de agrupamentos
das mesmas, com base nas necessidades identificadas. Fizeram a avaliação da
aula e algumas relataram sobre a organização e montagens dos seus portfólios.
A professora orientadora, Clésea
Gomes, agradece e parabeniza o envolvimento, participação e assiduidade de
todas e deseja que continuem avançando firmes nessa formação continuada, em
busca de aperfeiçoamento e crescimento profissional. Afirma que, "a tarefa
essencial do professor é despertar a alegria de trabalhar com o aprender".