Pacto Em Buritis - Minas Gerais

Pacto Em Buritis - Minas Gerais

quarta-feira, 26 de junho de 2013



Encontro 25 de junho de 2013

O Seminário com o tema "educação inclusiva" foi promovido com a participação da APAE de Buritis - Minas Gerais, Secretaria Municipal de Educação, Prefeitura Municipal de Buritis, com a explanação do conteúdo "Educação Inclusiva", com a Senhora Leandra representando a APAE de Buritis, que muito contribuiu com o foco do assunto despertando a todos para refletir sobre a situação da realidade da inclusão em Buritis, no Brasil e no mundo.


Breve reflexão de como era a inclusão antes e depois.

*O que era*
 A deficiência mental coloca em xeque a função primordial da escola comum que é a produção do conhecimento, pois o aluno com essa deficiência tem uma maneira própria de lidar com o saber que, invariavelmente, não corresponde ao ideal da escola. Na verdade, não corresponder ao esperado pode acontecer com todo e qualquer aluno, mas os alunos com deficiência mental denunciam a impossibilidade de atingir esse ideal, de forma tácita. Eles não permitem que a escola dissimule essa verdade. As outras deficiências não abalam tanto a escola comum, pois não tocam no cerne e no motivo da sua urgente transformação: entender a produção do conhecimento acadêmico como uma conquista individual.
 O aluno com deficiência mental tem dificuldade de construir conhecimento como os demais e de demonstrar a sua capacidade cognitiva, principalmente nas escolas que mantêm um modelo conservador de atuação e uma gestão autoritária e centralizadora. Essas escolas apenas acentuam a deficiência e, em conseqüência, aumentam a inibição, reforçam os sintomas existentes e agravam as dificuldades do aluno com deficiência mental. Tal situação ilustra o que a definição da Organização Mundial de Saúde - OMS de 2001 e a Convenção da Guatemala acusam como agravante da situação de deficiência.
 O caráter elitista, meritocrático, homogeneizador e competitivo dessas escolas oprimem o professor e o reduz a uma situação de isolamento e impotência, principalmente frente aos seus alunos com deficiência mental, pois são aqueles que mais amarram o desenvolvimento do processo escolar, em todos os seus níveis e séries. Diante disso, a saída encontrada pela maioria desses professores é desvencilhar-se desses alunos que não acompanham as turmas, encaminhando os para qualquer outro lugar que supostamente entenda como ensiná-los.
 O número de alunos categorizados como deficientes mentais foi ampliado enormemente, abrangendo todos aqueles que não demonstram bom aproveitamento escolar e com dificuldades de seguir as normas disciplinares da escola. O aparecimento de novas terminologias e outras contribuem para aumentar a confusão entre casos de deficiência mental e aqueles que apenas apresentam problemas na aprendizagem, por motivos que muitas vezes são devidos às próprias práticas escolares.
 Caso as escolas não mudarem, essa situação de excludência generalizada tenderá a aumentar, provocando cada vez mais queixas vazias e maior distanciamento da escola comum desse aluno que supostamente não aprende.
 O desconhecimento e a busca de soluções imediatistas para resolver a premência da observância do direito de todos a educação fez com que algumas escolas procurassem soluções paliativas, que envolvem todo tipo de adaptação: de currículos, de atividades, de avaliação, de atendimento em sala de aula que se destinam unicamente aos alunos com deficiência. Essas soluções continuam mantendo o caráter substitutivo da Educação Especial, especialmente quando
se trata de alunos com deficiência mental.
 Tais práticas adaptativas funcionam como um regulador externo da aprendizagem e estão baseadas nos propósitos e procedimentos de ensino que decidem “o que falta” ao aluno de uma turma de escola comum. Em outras palavras, ao adaptar currículos, selecionar atividades e formular provas diferentes para alunos com deficiência e/ou dificuldade de aprender, o professor interfere de fora, submetendo os alunos ao que supõe que eles sejam capazes de aprender.

 *O que precisa ser*
 Na concepção inclusiva, a adaptação ao conteúdo escolar é realizada pelo próprio aluno e testemunha a sua emancipação intelectual. Essa emancipação é conseqüência do processo de auto-regulação da aprendizagem, em que o aluno assimila o novo conhecimento, de acordo com suas possibilidades de incorporá-lo ao que já conhece.
 Entender este sentido emancipador da adaptação intelectual é sumamente importante para o professor.
 Aprender é uma ação humana criativa, individual heterogênea e regulada pelo sujeito da aprendizagem, independentemente de sua condição intelectual ser mais ou ser menos privilegiada. São as diferentes idéias, opiniões, níveis de compreensão que enriquecem o processo escolar e que clareiam o entendimento dos alunos e professores – essa diversidade deriva das formas singulares de nos adaptarmos cognitivamente a um dado conteúdo e da possibilidade de nos expressarmos abertamente sobre ele.
 Já ensinar é um ato coletivo, no qual o professor disponibiliza a todos alunos sem exceção um mesmo conhecimento.
 Ao invés de adaptar e individualizar/diferenciar o ensino para alguns, a escola comum precisa recriar suas práticas, mudar suas concepções, rever seu papel, sempre reconhecendo e valorizando as diferenças.
 As práticas escolares que permitem ao aluno aprender e ter reconhecidos e valorizados os conhecimentos que é capaz de produzir, segundo suas possibilidades, são próprias de um ensino escolar que se distingue pela diversidade de atividades. O professor, na perspectiva da educação inclusiva, não é aquele que ministra um “ensino diversificado”, para alguns, mas aquele que prepara atividades diversas para seus alunos (com e sem deficiência mental) ao trabalhar um mesmo conteúdo curricular. As atividades não são graduadas, para atender a níveis diferentes de compreensão e estão disponíveis na sala de aula para que seus alunos as escolham livremente, de acordo com o interesse que têm por elas.
 Para exemplificar essa prática consideremos, por exemplo, o ensino dos planetas do sistema solar para uma turma de alunos com e sem deficiências. As atividades podem variar de propostas de elaboração de textos; construir maquetes do sistema planetário; realizar pesquisas em livros, revistas, jornais, internet; confeccionar cartazes; fazer leitura interpretativa de textos literários e poesias; realizar de um seminário com apresentação do tema; dentre outras. O aluno com deficiência mental, assim como os demais colegas, escolhe a atividade que mais lhe interessar, pois a sua capacidade de desempenho e dos colegas não é pré-definida pelo professor. Essa prática é distinta daquelas que habitualmente encontramos nas salas de aulas, nas quais o professor escolhe e determina uma atividade para todos os alunos realizarem individualmente e uniformemente, sendo que para os alunos com deficiência mental ele oferece uma outra atividade facilitada sobre o mesmo assunto ou até mesmo sobre outro completamente diferente.
 Contraditoriamente essa prática discriminatória tem sido adotada para se impedir a “exclusão na inclusão”. Utilizando como exemplo esse mesmo conteúdo - o ensino dos planetas do sistema solar, é comum o professor selecionar uma atividade de leitura e interpretação de textos para todos os alunos cabendo àquele com deficiência mental apenas colorir um dos planetas.
 Modificar essa prática é uma verdadeira revolução, que implica em inovações na forma de o professor e o aluno avaliarem o processo de ensino e de aprendizagem. Ela desmonta de uma só vez o caráter homogeneizador da aprendizagem e elimina todas as demais características excludentes das escolas comuns que adotam propostas pedagógicas conservadoras. A prática escolar inclusiva provoca necessariamente a cooperação entre todos os alunos e o reconhecimento de que ensinar uma turma é, na verdade, trabalhar com um grande grupo e com todas as possibilidades de se subdividi-lo. Dessa forma, nas subdivisões de uma turma, os alunos com deficiência mental podem aderir a qualquer grupo de colegas, sem formar um grupo à parte, constituído apenas de alunos com deficiência e/ou problemas na aprendizagem.
 Para conseguir trabalhar dentro dessa proposta educacional, o professor precisa contar com o respaldo de uma direção escolar e de especialistas (orientadores, supervisores educacionais e outros), que adotam um modo de gestão escolar, verdadeiramente participativa e descentralizada. Muitas vezes o professor tem idéias novas para colocar em ação em sua sala de aula, mas não é bem recebido pelos colegas e pelos demais membros da escola, devido ao descompasso entre o que está propondo e o que a escola tem o hábito de fazer para o mesmo fim.
 Por outro lado, a receptividade à inovação anima a todos a criar e ter liberdade para experimentar alternativas de ensino. Essa autonomia para criar e experimentar coisas novas será naturalmente extensiva aos alunos com ou sem deficiência. Assim, os alunos com deficiência mental serão naturalmente valorizados pelo reconhecimento de suas capacidades e respeito à suas limitações.
 Essa liberdade do professor e dos alunos de criarem as melhores condições de ensino e de aprendizagem, não dispensa um bom planejamento de trabalho, seja ele anual, mensal, quinzenal ou mesmo diário. Ser livre para aprender e ensinar não implica numa falta de limites e regras ou ainda cair em um espontaneismo de atuação. O ano letivo, assim como a rotina diária de uma turma deve contemplar um tempo para planejar, outro para executar, outro para avaliar e socializar os conhecimentos aprendidos. Todo esse processo é realizado coletivamente e individualmente. Um exemplo de rotina de sala de aula, seria desenvolver num primeiro momento o planejamento coletivo, que compreende uma conversação livre entre o professor e seus alunos a respeito do emprego do tempo naquela jornada. Esse momento permite ao aluno expressar-se livremente a respeito do que pretende fazer/aprender nesse dia e a professora colocar suas intenções no mesmo sentido, estabelecendo um acordo entre ambos. Esse momento todo o grupo pode tomar decisões com relação às atividades e os grupos a serem formados para realizá-las. Num segundo momento as atividades são realizadas conforme o plano estabelecido. Finalmente a jornada de trabalho é reconstituída na última parte dessa rotina, com participação de todos alunos que socializam o que aprenderam e avaliam a produção realizada.
O aluno com deficiência mental participa igualmente de todos esses momentos: planejamento, execução, avaliação e socialização.
 A avaliação dos alunos com deficiência mental visa ao conhecimento de seus avanços no entendimento dos conteúdos curriculares durante o ano letivo de trabalho, seja ele organizado por série ou ciclos. O mesmo vale para os demais alunos, para que não sejam feridos os princípios da inclusão escolar. A promoção automática exclusiva para alunos com deficiência mental constitui uma diferenciação pela deficiência, o que caracteriza discriminação. Em ambos os casos, o que interessa para que um novo ano de estudos se inicie é o quanto o aluno com ou sem deficiência, aprendeu no ano anterior, pois nenhum conhecimento é aprendido sem base no que se conheceu antes. 
 
 
 Fotos do encontro.
 
 


































 
 
 

segunda-feira, 24 de junho de 2013

 

Encontro dia 18 de junho de 2013

 

Professora Orientadora Clésea Pereira Gomes


A turma do 1º ano iniciou suas atividades com oração, leitura para deleite " O Grande rabanete" e o vídeo "Alfabetização: apropriação do Sistema de Escrita Alfabética". Em seguida, fizeram uma análise de algumas escritas de crianças, identificando os conhecimentos sobre a escrita. Relataram as experiências vivenciadas poe elas ao utilizarem as atividades planejadas no encontro anterior.
Foi realizada de modo compartilhado o texto 02 ( O Ensino do Sistema de Escrita Alfabética: por que vale a pena promover algumas habilidades de consciência fonológica?); Definir o que é consciência fonológica e identificar quais habilidades de CF são importantes para o ensino de SEA; Leram e discutiram, em pequenos grupos, o relato da professora Suzani na seção "Compartilhando": socializaram-se as questões sobre os relatos lidos.
Todas as atividades foram realizadas com interesse e ótima participação.
A professora orientadora, Clésea Gomes, parabeniza a todas pelo envolvimento.

Fotos






 


 Professora Orientadora Maria Aparecida Francisco da Araújo. 


O SEGUNDO MOMENTO DA UNIDADE 3 FOI DESENVOLVIDO PELA TURMA DO SEGUNDO ANO EM 18/06/2013 E TEVE COMO PRINCIPAIS ATIVIDADES LEITURA PARA DELEITE "A ONÇA VALENTINA" FEITA PELA  PROFESSORA ALFABETIZADORA DILMA TEIXEIRA; SOCIALIZAÇÃO DE AULAS PLANEJADAS E DESENVOLVIDAS EM CLASSE; VÍDEO: ALFABETIZAÇÃO: APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA; LEITURA COMPARTILHADA DE TEXTO E DISCUSSÃO DE IDEIAS PRINCIPAIS; ANÁLISE DE LIVROS DIDÁTICOS ENTRE OUTRAS.












Professora Orientadora Dilcéa 




Atividades realizadas



_ Leitura para deleite

_ Socialização das experiências vivenciadas no planejamento sugerido na tarefa casa/escola. Discussão sobre as dificuldades/facilidades da aplicação da sequencia.

_ Vídeo “ Ortografia na sala de aula.” Debate sobre as principais discussões apresentadas pelos especialistas.

_ Em grupo estudos do texto: O Ensino da Ortografia no 3º ano do 1º ciclo; o que devemos propor aos alunos no “último “ ano de alfabetização.

_ Analise e discussão de sequencia de regularidades ortográficas. ( Elaboração de atividades com regularidades ortográficas).

Na socialização da aplicação da sequencia em sala de aula  baseada no Acerco das Obras Complementares os professores alfabetizadores, relataram que foi muito enriquecedor, pois os alunos se entusiasmaram  e  envolveram-se com as atividades propostas.

A professora Maria Aparecida Ferreira trabalhou com Obra complementar “”TANTA ÁGUA”  e  compôs uma poesia com seus alunos.

As professoras Maria Isabel e Vanda Rosa  executaram as atividades de forma prazerosa e enriquecedora fazendo o fechamento em clima de festas juninas com pipoca e canjica para os alunos. Este fechamento se estendeu para o nosso curso. Relataram como foi execução das atividades da obra e serviu canjica para as colegas.

 Parabéns professores!



 “ Mais que a coragem de vencer é a coragem de começar.”



POESIA



ÁGUA FONTE DE VIDA



Nossa água proporciona

Maravilhas que faz a gente sonhar,

Sonha alto, sonha lindo

Coisas para realizar.



O que plantamos e colhemos

A água faz germinar

Tudo isso aqui pra nós

Para nos sustentar.



Sonha alto, sonha lindo

Essa água vamos valorizar,

Porque se não aqui um dia

Nossos filhos irão mendigar.



É por isso caros amigos

Vamos nos conscientizar,

Água boa, água pura

É pra todos se saciar,

Só depende de nós mesmos

Essa água economizar.



                  Profª Maria Aparecida Ferreira



Atividades realizada Pela professora Maria Aparecida com a turma do 3º ano da E.M. Cândido José Lopes- Obras Complementares







  





ORIENTADOR DE ESTUDO: DILCÉA
 


Fotos